Candidata em Coração de Jesus é atacada com montagens ofensivas

 Candidata em Coração de Jesus é atacada com montagens ofensivas

Nas eleições deste ano, o Brasil tem se deparado com um fenômeno preocupante que ameaça o coração da democracia: a violência política. No Norte de Minas, na cidade de Coração de Jesus, a candidata à Prefeitura, Larissa Lafetá (PRD) tem sido alvo deste tipo de violência nas redes sociais, sendo necessário a intervenção da Justiça Eleitoral.

Pelas razões já expostas, não se pode deixar de registrar a gravidade dos fatos narrados, que envolvem a divulgação de montagens ofensivas e invasão da intimidade da candidata Larissa Salles Lafetá. As provas constantes dos autos indicam a possível prática de conduta criminosa, o que merece rigorosa apuração.

Contudo, em que pese as questões técnicas e a ausência de identificação do autor dos vídeos e fotos, está proibido o compartilhamento do conteúdo ilícito, sendo certo que qualquer pessoa, identificada como autora ou disseminadora dos conteúdos, estará sujeita à multa no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) por cada ato de descumprimento. A medida é imposta considerando a gravidade dos fatos e a necessidade de coibir a propagação de material que viola a dignidade e a honra da candidata.

Esse processo está em fase de investigação pelas autoridades competentes, sendo a pena para os agressores pode variar de 1 a 4 anos de prisão, tratando-se de crime da competência da Justiça Eleitoral.

À medida que a campanha eleitoral avança, relatos de agressões, intimidações e até tentativa assassinatos têm aumentado, suscitando discussões sobre os limites do debate político, a polarização da sociedade e o papel das instituições na preservação de um ambiente eleitoral seguro.

Na terça-feira (24/09), a presidente do Tribunal Superior Eleitoral – TSE, a ministra Carmen Lúcia, pronunciou a respeito do tema, assinalando que: “a violência praticada no ambiente da política desrespeita não apenas o agredido, senão que ofende toda a sociedade e a própria democracia. Por despreparo, descaso ou tática ilegítima e desqualificada de campanhas, atenta-se contra cidadãs e cidadãos, atacam-se pessoas e instituições e, na mais subalterna e incivil descompostura, impõe-se às pessoas honradas do país, que querem apenas entender as propostas que os candidatos oferecem para a sua cidade, sejam elas obrigadas a assistir cenas abjetas e criminosas, que rebaixam a política a cenas de pugilato, desrazão e notícias de crimes”.

 

 

 

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