Começa nesta sexta, o Festival de Cinema de Montes Claros

 Começa nesta sexta, o Festival de Cinema de Montes Claros

Começa nesta sexta-feira, dia 18 de outubro, o Festival de Cinema de Montes Claros (MG), em comemoração aos 21 anos do Cineclube Cinema Comentado. Serão três dias de exibições de filmes, Roda de Conversa, com Matheus Rufino, gestor da Rede Minas em Belo Horizonte e da Rádio Inconfidência, AM e FM, ao lado do diretor e produtor Cavi Borges, Oficina de Interpretação e Preparação de Elenco, com Luciano Risso, além de bate-papos, mostra competitiva de curtas e shows musicais, com Tavinho Moura e Beto Lopes, Jasmin Godoy e Banda e a Outra Banda da Lua.

De acordo com o presidente do cineclube Cinema Comentado, o jornalista Elpídio Rocha, os filmes inscritos para a Mostra Competitiva de Curtas, que deveriam ter até 20 minutos e terem sido finalizados até 2020, revelaram qualidade e diversidade com relação à produção cinematográfica nacional. “Tradicionalmente o curta-metragem é a escola de ofício, do ou da cineasta, que depois vai encarar um longa”, comenta Elpídio Rocha. Para ele são produções que podem revelar futuros cineastas.

Foram inscritos 14 curtas na categoria Regional e selecionados cinco para a competição, explica o presidente do Cinema Comentado. Na categoria Nacional, as inscrições chegaram a 87, e foram selecionados 13, informou ainda Elpídio Rocha. “Recebemos produções de vários Estados, como Bahia, Mato Grosso, São Paulo, Rio Grande do Sul, Ceará, Rio de Janeiro e Distrito Federal”, lembra Elpídio. Para ele, esses números refletem a produção diversificada, o valor técnico e a variedade de temas que foram abordados nos filmes, tanto ficcionais quanto documentais.

Entre os longas programados para serem exibidos, estão: “Dorival Caymmi-Um homem de afetos” (2019 – 1hora e 30minutos), direção de Daniela Broitman; “Zé” (2023 – 2horas), direção de Rafael Conde e “Othelo, o Grande” (2023 – 1hora e 22minutos), direção de Lucas Rossi.

Homenagem a Paulo Henrique, o Rei das Pontas

No dia 19, sábado, o festival presta uma homenagem ao montes-clarense Paulo Henrique Souto (1947-2022), conhecido como o Rei das Pontas, por ter atuado como coadjuvante e figurante, muitas vezes com uma única fala. Em “O homem da capa preta” (1986 – 2horas), direção de Sérgio Rezende, por exemplo, que conta a história do advogado e político alagoano Tenório Cavalcanti (1906-1987), eleito pela UDN e que iria comandar a política portando uma metralhadora em Duque de Caxias (RJ), Paulo Henrique tem apenas uma frase. Mas isso não o fez desistir do cinema. Atuou em dezenas de filmes, com diretores iniciantes, vanguardistas e consagrados. E nunca deixou de incentivar os iniciantes.

O Festival de Cinema de Montes Claros acontece de 18 a 20 de outubro no Corredor Cultural, no centro da cidade, com produção da Fulô Comunicação e Cultura, e apoio do Museu Regional do Norte de Minas, Curso de Cinema e Audiovisual-Vestibular 2025, Programa de Pos-Graduação em Letras e Estudos Literários (PPGL), Departamento de Extensão da Unimontes, PREX, Capes, e recursos da LPG. Toda a programação é gratuita.

 

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