HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA
Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania é o terceiro filme solo dos heróis interpretados por Paul Rudd e Evangeline Lilly, mas abrange mais do que a responsabilidade de encerrar uma trilogia. Afinal, como tudo na Marvel, o projeto surge conectado com um universo cinematográfico inteiro. Que, atualmente, está centrado no conceito do multiverso, para complicar as coisas. Nesse caso, Kang (Jonathan Majors) promete ser o novo grande vilão do MCU, mas será que é possível superar as expectativas?
QUAL É A HISTÓRIA DE QUANTUMANIA?
Primeiro filme da Fase 5 da Marvel, Quantumania acompanha Scott Lang (Paul Rudd) após salvar metade do universo em Vingadores: Ultimato. Agora, ele vive de boas, está lançando um livro e curte o romance com Hope Van Dyne (Evangeline Lilly) — que, por sua vez, está cada vez mais focada em ajudar a humanidade.
Porém, o verdadeiro objetivo de Scott é recuperar o tempo perdido com sua filha, Cassie (agora vivida por Kathryn Newton). Só que a esperta garota se tornou uma adolescente decidida a seguir os passos do pai e virar uma heroína para ajudar os necessitados; mesmo que isso a coloque em problemas. Paralelamente, Janet (Michelle Pfeiffer) ainda não fala sobre seu tempo no Reino Quântico, apesar do carinho de Hope e seu marido, Henry (Michael Douglas).
Tudo muda quando Cassie cria, com ajuda de Hope e Henry, um dispositivo capaz de mapear o Reino Quântico. Só que o sinal enviado pelo projeto acaba sugando toda a família para esse lugar misterioso, dividindo-os em dois grupos. Dentre novas comunidades escondidas no local, também está Kang (Jonathan Majors), determinado a voltar para a Terra e que carrega um passado com Janet.
VALE A PENA VER HOMEM-FORMIGA E A VESPA: QUANTUMANIA?
Além da bela performance de Jonathan Majors, é necessário destacar como Paul Rudd emana empatia e constrói um Homem-Formiga bem fácil de amar. O relacionamento de Scott e Cassie esquenta o coração do público, enquanto Kathryn Newton prova ser uma escolha acertada para uma possível Jovem Vingadora no futuro.
Inserir o Multiverso no universo simples do Homem-Formiga foi uma jogada interessante, basta ver a construção de um M.O.D.O.K já meio polêmico. É legal ver esses personagens fora de sua área de conforto, mas também parece que algo foi perdido no caminho. Provavelmente, é a ausência do amado Luis (Michael Peña) – que deveria fazer os recaps de todos os filmes da Marvel para sempre.
De um modo geral, Quantumania funciona como um filme que entretém. Paul Rudd e Jonathan Majors se enfrentando nas telas é algo bacana de assistir, mas o peso do Universo Cinematográfico Marvel exige uma conclusão muito mais satisfatória. Agora, resta saber como será a guerra travada por Kang. Só que o longa prova que até mesmo o menor dos frascos contém os melhores perfumes, então Golias não deve subestimar nenhum Davi no MCU.