Outubro é o mês dos Cuidados Paliativos

 Outubro é o mês dos Cuidados Paliativos

HDG conta com modalidade pioneira de interconsulta desde março deste ano

O Hospital Dilson Godinho (HDG), referência em saúde na região norte-mineira, reafirma seu compromisso com o cuidado humanizado e integral, ao implementar, desde março deste
ano, a modalidade de Cuidados Paliativos Interconsultas.

Pioneiro em Montes Claros e na região, o HDG oferece uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes e familiares diante de doenças que ameacem a continuidade da vida, por meio do alívio do sofrimento, tratamento da dor e de outros sintomas de natureza física, psicossocial e espiritual graves e que necessitam de uma abordagem focada na qualidade de vida.

Em 2024, neste mês de outubro, comemora-se o Mês dos Cuidados Paliativos, cujo tema da campanha mundial deste ano é: “10 anos desde a Resolução: Como estamos?”. A data refere-se aos dez anos desde que a Assembleia Mundial da Saúde (órgão diretivo da OMS) aprovou a única resolução sobre o tema, apelando a todos os países para “fortalecerem os cuidados paliativos como um componente dos cuidados à saúde ao longo da vida”.

A data é celebrada todos os anos no segundo sábado do mês de outubro e foi criada pela The Worldwide Hospice Palliative Care Alliance (WHPCA), organização internacional não governamental, que se concentra no desenvolvimento dos Cuidados Paliativos e Hospices.

Dra. Larissa Giovana Barbosa Souto, médica paliativista e coordenadora da equipe multidisciplinar do HDG, reforça a importância do cuidado integral: “Nos Cuidados Paliativos, olhamos para o paciente como um todo, considerando suas necessidades físicas, emocionais e espirituais. Nosso objetivo é oferecer conforto e suporte, não apenas ao paciente, mas também à sua família, em todas as fases da doença. A modalidade interconsultas nos permite acompanhar os pacientes de forma contínua, garantindo que eles tenham a melhor qualidade de vida possível, mesmo em cenários desafiadores”, pondera a coordenadora.

Helder Leone Alves de Carvalho, diretor-presidente do Hospital Dilson Godinho, destaca a importância da equipe multidisciplinar na Instituição: “A implantação dos Cuidados Paliativos interconsultas reflete nosso compromisso com a excelência e a inovação no atendimento à saúde. Este serviço é um passo essencial para oferecer uma abordagem mais humana e compassiva, garantindo aos nossos pacientes e suas famílias um cuidado centrado na dignidade e no alívio do sofrimento. É fundamental que as pessoas entendam que, mesmo em condições de saúde críticas, é possível viver com qualidade e conforto, e o HDG está empenhado em proporcionar isso”, destacou o diretor-presidente.

Humanização na medicina
A iniciativa do HDG em adotar os Cuidados Paliativos interconsultas coloca a instituição à frente na oferta de tratamentos que respeitam a individualidade e a dignidade dos pacientes, além de promover uma prática ainda pouco difundida no país, mas fundamental para a humanização da medicina.
Segundo a equipe de Cuidados Paliativos Interconsultas do HDG, essa abordagem humanizada contribui para a redução de internações desnecessárias, melhora a qualidade de vida dos pacientes e permite uma comunicação mais próxima entre médicos, pacientes e famílias, fortalecendo o suporte emocional.
Com essa nova modalidade, o Hospital Dilson Godinho reafirma seu compromisso com a excelência em saúde, inovação e cuidado com a vida. (Ascom HDG – W.G.)

(*) ANCP
Segundo a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP), estima-se que no Brasil, hoje, quase 600 mil brasileiros adultos e cerca de 34 mil crianças necessitem receber cuidados paliativos. No entanto, a oferta destes serviços no Brasil ainda é bastante insuficiente: um serviço para cada 1,6 milhão de pessoas na rede pública, e um serviço para cada 1,4 milhão na rede privada.
Há expectativas de que esse cenário mude, pois o ano de 2024 é considerado um marco histórico para a especialidade, com a criação da Política Nacional de Cuidados Paliativos (Portaria GM/MS nº 3.681, de 7 de maio de 2024), que inova ao contemplar importantes ações, dentre elas, a criação de equipes matriciais e assistenciais em todo o território nacional, a capacitação de profissionais de saúde em cuidados paliativos, principalmente na atenção primária, e a melhoria do acesso a medicamentos.

 

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